● "Parque municipal de Nova Iguaçu" controvérsias a parte, belezas de monte.

Andei meio mal e com febre desde a última quinta feira (23/08/07). Tanto que não pude realizar nenhuma caminhada nem planejar nada durante esse tempo.

Mas aproveitando esse tempo que fiquei de molho vou elucidar alguns ponto críticos desse tema tão confuso e discutível: O Parque Municipal de Nova Iguaçu.

Criado em meados de 1998 por uma lei orgânica do Município de Nova Iguaçu, o Parque veio para seguir o modelo do seu Co-irmão mais velho em Bangu. Um Parque urbano que propiciasse a manutenção do Estado e Município nele, ressaltando suas belezas e água para os banhistas.

O que ocorre é que muita gente ainda discute se o Parque está na área de Mesquita ou de Nova Iguaçu.



Mesquita alega que sempre foi dela pois a entrada principal de carros seria por lá, evidenciando sua propriedade sobre a mesma. Sem contar que desde tempos anteriores referiam-se ao Parque de Cachoeira da Caixa d'água ou Cachoeira da Coréia. Fato este por ter a primeira Caixa d'água da Cedae naquela região da subida.

Entretanto há rumores de que Mesquita teria "cedido" sua parte da cachoeira para tornar-se independente de Nova Iguaçu, momento que ocorreu antes da criação da lei do Parque. E que só assim recebeu o "Apoio" de Nova Iguaçu para que tal fato ocorresse.

Ainda há as alegações de Nova Iguaçu, que diz que todo terreno naquela região próxima a represa que se encontra do lado direito da mesma pertence à Nova Iguaçu. Bem como a área mais superior pois já estaria "conectada" a Serra de Madureira (Maciço Gericinó - Mendanha) de sua propriedade.

O que quero salientar sobre essa briga de cão atrás do osso é que acaba que ninguém ganha nada no final das contas. Se houvesse uma cooperação justa haveria mais recursos e mais publicidade ao Parque atraindo mais turistas e banhistas.

Uma vez quando fui fazer meu trabalho de faculdade de Direito Ambiental, conversei com o Flávio, atual diretor do parque, sobre a questão de cobranças simbólicas da entrada ao parque, afim de manter uma idéia de que ali não está jogado as traças. Como todos encaram os serviços públicos. Quando as pessoas metem a mão no bolso valorizam muito mais.

Ele já tinha pensado na tal idéia e disse que iria conversar com o Pref. Lindberg para avaliar o mérito da questão. Muita gente não sabe, mas há bastante gente que vive do que colhe e pega daquela área. São pessoas humildes e rústica que fazem isso desde pequenas.

Embora o Prefeito venha paulatinamente sempre buscando alternativas aos problemas ocorrido na questão ambiental de Nova Iguaçu, conseguimos muitos êxitos que deveriam ser bem lembrados. Como a plantação de árvores de reflorestamento em conjunto com a sociedade e grupos ambientais, a aplicação da lei ambiental (Código Verde de Nova Iguaçu), bem como valorizar ao máximo quem valoriza nosso município pela mais de 10 áreas de proteção ambientais que nós temos e muitos não sabem.

Acho que toda discussão é valida se formos crescer e construir algo gratificante com ela. Mas se for por mera discussão ou picuinha acho que não vale a pena nem abrir a boca. Todos ganham.

Sobre o lance de divisão, ainda há pessoas que moram em Juscelino que recebem cartas por ambas Prefeituras e Iptu também. Então deixemos de bobeira e curtimos essa natureza que poucos municípios tem.

Abraços!